A primeira linha a ter o serviço será a verde, que corta a avenida Paulista. Até setembro, segundo a companhia, os telefones devem funcionar nas 55 estações (29 são subterrâneas) e nos pouco mais de 61 km de extensão dos trilhos.
O custo de instalação da estrutura, de R$ 100 milhões (antenas e cabos subterrâneos serão conectados a antenas na superfície), será dividido entre as operadoras e não haverá custo adicional para os usuários.
Segundo Sérgio Avelleda, diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, as empresas Claro, Nextel, Vivo e TIM (e futuramente a Oi) pagarão, cada uma, R$ 73 mil mensais pela concessão no primeiro ano. O valor deverá chegar a cerca de R$ 93 mil no quinto ano e será corrigido pelos índices de inflação.
O metrô do Rio de Janeiro já tem sinal de celular nos túneis e em algumas estações há alguns anos. “A empresa no Rio é privada, com isso, é mais fácil”, diz o presidente do Metrô paulistano, José Jorge Fagali.
Estacionamento
O Metrô estuda criar, ainda neste ano, dez estacionamentos em 16 terrenos vizinhos a estações da rede. Também será lançado um novo bilhete –um cartão magnético que dará direito à vaga e a mais duas viagens de metrô, no prazo de um dia. Três milhões de pessoas usam o sistema diariamente.
Em estudo desde o início deste ano, o projeto tem apoio técnico da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Um estacionamento piloto, em estação ainda indefinida, na zona leste (linha 3-vermelha), começará a ser testado em outubro ou novembro, diz Bastos, e o restante em 2009. Os estacionamentos devem ser construídos em terrenos do poder público estadual ou municipal.
Atualmente, quatro estações –Ana Rosa, Penha, Carrão e Guilhermina-Esperança– têm estacionamentos próximos, que não devem integrar o novo sistema. “São estacionamentos terceirizados e os contratos duram mais quatro anos”.
fonte: Folha Online.
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